Erguendo a voz, Jesus disse:

Quem acredita em Mim, não é em Mim que acredita, mas Naquele que me enviou; e quem Me vê a Mim, vê Aquele que Me enviou.

Eu vim como luz ao mundo, para que todo aquele que crê em Mim não permaneça nas trevas. (João 12, 44-46)



domingo, 28 de dezembro de 2014

 
Chegada do Novo Ano
 

Viver !!!
 
As pegadas impressas na alma, são indestrutíveis…
 
Embora ninguém possa voltar atrás para fazer um novo recomeço, qualquer um pode aproveitar cada Novo Ano para recomeçar e fazer um novo fim.
 
Todas as coisas se podem tornar mais belas, quando não há medo de as conhecer melhor.

É preciso viver e sonhar…
 
Que o Novo Ano seja motivo para um recomeço, que haja confiança e o sonho não se desfaça e se torne uma realidade.

Feliz Ano Novo

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Origem do Natal


A história nos mostra que a origem do Natal católico, este que comemoramos hoje, nasceu no ano 354 d.C., data em que se assinalou a primeira celebração do nascimento de Jesus.
Esta comemoração veio substituir a festa pagã do nascimento do Sol chamada Natalis Invicti Solis que, naquela época, era celebrada pelo povo persa.
 
Durante muitos séculos, as igrejas cristãs não costumavam comemorar o nascimento de Cristo devido às distorções históricas com relação à data exata de sua aparição. Apesar de todas reconhecerem que a pequena cidade de Belém, em Jerusalém, foi o palco do aparecimento de Cristo na Terra, as informações sobre o dia e o ano em que isso ocorreu são desencontradas, mesmo porque os relatos descritos no Novo Testamento não especificam datas. Por causa disso, a maior festividade da época era a Páscoa, comemorada pelas instituições cristãs como referência à Ressurreição de Jesus.
 
Com o passar dos anos, estas mesmas igrejas começaram a se preocupar com a questão do nascimento de Cristo e algumas correntes religiosas, entre elas a Igreja Católica Romana, passaram a celebrar a data no dia 06 de janeiro. Esse dia era chamado de Epifania, palavra grega que quer dizer manifestação ou revelação da divindade a seus fiéis. Outras correntes, por sua vez, já haviam adotado o dia 25 de dezembro como a data da festividade com base em antigos relatos romanos.
Porém, depois de tantas divergências com relação ao assunto, a data que comemoramos hoje foi fixada no ano de 440 d.C. e teve como objetivo estabelecer um ponto comum entre as diversas religiosidades da época, além de cristianizar as festas pagãs realizadas no período. Por esse acordo, ficou estabelecido que as comemorações natalinas teriam um período de 12 dias, tendo início em 25 de dezembro e terminando em 06 de janeiro.
 
O Ano Litúrgico recomeça com o início do Tempo do Advento que corresponde às quatro semanas que antecedem ao Natal. É um período de preparação para a celebração da Natividade de Jesus, a festa do Deus que se faz homem e vem habitar entre nós. O tempo litúrgico convida à preparação dos corações e, em paralelo, alguns símbolos são utilizados para externar aquilo que acontece no mais íntimo de cada pessoa.
É assim que se apresentam os Símbolos do Natal, elementos litúrgicos ou não que vêm simbolizar sentimentos e atitudes próprias desse tempo de preparação. Muitos dos símbolos do Natal perderam ao longo do tempo o sentido litúrgico tal a disseminação e a apropriação dos mesmos pela sociedade. Cabe, porém, ao cristão fazer o resgate desse sentido, transformando, assim, o olhar sobre essa festa tão importante que se aproxima e que nos convida mais uma vez a fazer Jesus presente entre nós.

segunda-feira, 26 de maio de 2014


ORAÇÃO DE SUPLICA

 
Jesus, meu Senhor e meu Deus.

Ensina-me a ser doce e afável em todos os acontecimentos da minha vida, em todas as contrariedades, na falta de sinceridade daqueles em quem devo confiar, quando sou desprezada, humilhada, ultrajada, e até esmagada na minha dignidade.
Fazei-me Senhor Jesus, uma pessoa de perdão, que eu saiba enfrentar com caridade todas as afrontas, esconder as minhas penas e angustias e sofre-las em silêncio.
Ajuda-me Senhor, a esquecer as minhas penas, que o meu “EU” desapareça, para poder fazer os outros felizes.
Ensina-me Senhor Jesus, a tirar lições do sofrimento que se atravessa no meu caminho, que eu saiba usar de tal modo esse sofrimento, que me torne doce, amável, paciente, generosa no perdoar, e não mesquinha, arrogante, e intolerante.
Que ninguém seja menos bom e puro, por ter cruzado o meu caminho, nesta caminhada para a vida eterna.
Enquanto procuro não perturbar os outros, fazei Senhor que eu sussurre ao vosso coração de amor, palavras de ternura e de agradecimento pela vida.
Que esta passagem pelo mundo, seja plena de força para o bem, e forte no desejo de santidade.
Ámen.

Conceição Ferreira 

 

segunda-feira, 19 de maio de 2014


As obras de misericórdia

1Filho, não tires a vida ao pobre,
não faças esperar os olhos dos indigentes.

2Não desprezes aquele que tem fome,
nem irrites o pobre na sua necessidade.

3Não aflijas o coração do infeliz,
nem recuses a esmola àquele que está na miséria.

4Não rejeites o pedinte em aflição,
nem voltes a cara ao pobre.

5Não afastes os teus olhos do indigente,
nem dês ocasião a ninguém para te amaldiçoar.

6Porque se te amaldiçoa na amargura da sua alma,
aquele que o criou ouvirá a sua oração.

7Mostra-te afável na assembleia;
diante de um grande, curva a tua cabeça.

8Presta ouvidos ao pobre, de boa vontade,
responde-lhe com mansidão e afabilidade.

9Livra o oprimido da mão do opressor,
não sejas fraco quando fizeres justiça.

10Sê para os órfãos como um pai,
e como um marido, para as suas mães;
e serás como um filho do Altíssimo,
que te quererá mais do que a tua própria mãe.

Ben Sira.4,1-10

terça-feira, 29 de abril de 2014

    OUVIR

Se te peço para me ouvires e me dás conselhos, não fazes o que te pedi.

Se te peço para me ouvires e me dizes porque não me devo sentir assim, pisas os meus sentimentos.

Se te peço para me ouvires e julgas que tens de resolver os meus problemas, não me ajudas, embora pareça estranho.

Talvez por isso, a oração sirva a algumas pessoas, porque Deus não fala, nem dá conselhos, nem tenta concertar as coisas.

Ele apenas ouve e confia em ti para resolveres por ti próprio.

Por isso, por favor, ouve e escuta-me.

E se quiseres falar, espera um pouco pela tua vez e eu prometo ouvir-te também.
 

 

terça-feira, 22 de abril de 2014


CORAÇÃO COM CORAÇÃO


 
Olho-te com amor e carinho,
Diz Jesus enternecido,
Quero ser o teu caminho,
E nunca um desconhecido.
 
Envolvo-te no meu abraço,
E dou-te a minha protecção,
Vou dissipando o teu cansaço,
E levo-te paz ao coração.
 
Sou o caminho que te conforta,
O aconchego que te faz sorrir,
Bateste na minha porta ,
Fiquei feliz de a abrir.
 
Repousa no meu amor,
Que eu velo pelo teu sono,
Eu sou o teu defensor,
Escolheste-me para teu dono.
 
Viajo contigo nos sonhos,
Desperto-te com beijos de Luz,
E nos teus lábios risonhos,
Alivio a minha Cruz.
 
O meu coração é o teu ninho,
Só ele te abriga do medo,
Nele encontras o carinho,
Que só aos meus filhos concedo.
 
Dou-te a força e a coragem,
Para que te sintas feliz,
Partilha na tua viagem,
O que o meu coração te diz.
 
Eu Sou aquele que te guarda,
E estarei sempre contigo,
Tu és a minha morada,
E eu sou o teu abrigo.


Conceição  Ferreira

segunda-feira, 21 de abril de 2014

  A Segunda-Feira do Anjo

Hoje é a Segunda-Feira de Páscoa, tradicionalmente chamada a Segunda- Feira do Anjo porque, no evento extraordinário da Ressurreição, os anjos aparecem, ao lado das mulheres e dos Apóstolos, como protagonistas significativos. É precisamente um anjo que, do sepulcro vazio, dirige a primeira mensagem às mulheres que ali chegam para completar a inumação do corpo de Jesus. Ele diz-lhes: « Não vos assusteis! ». E acrescenta: «Buscais a Jesus de Nazaré, o Crucificado Ressuscitou, não está aqui» (Mc. 16, 6).
 
Os anjos, além de na Ressurreição, estão presentes com discrição em todos os momentos mais importantes da vida de Jesus. Anunciam o Seu nascimento (cf. Mt. 1, 20; Lc. 1, 26; 2, 9), guiam a Sua fuga para o Egipto e o retorno à Pátria (cf. Mt. 2, 13.19), servem-Lhe de conforto no final das tentações no deserto (cf. Mt. 4, 11) e na hora da paixão (cf. Lc. 22, 43); no fim dos tempos, estarão ao lado do Redentor no momento do Juízo sobre a história e o mundo (cf. Mt. 13, 41).
Os anjos, portanto, estão ao serviço dos planos de Deus nos momentos fundamentais da história da salvação. Como enviados de Deus, funcionam como mensageiros da Sua vontade redentora.
A presença dos anjos é vista pela Escritura e pela incessante fé eclesial como sinal de uma intervenção especial da Providência e como anúncio de realidades novas, que trazem consigo redenção e salvação.
 
A festa de hoje prolonga, então, a intensa alegria da Páscoa. A Liturgia repete: «Este é o dia feito pelo Senhor: alegremo-nos e exultemos!». O anúncio pascal, que o mensageiro divino dirigiu às mulheres, é repetido a cada um de nós pelo nosso anjo da guarda: «Não temas! Abre o coração a Cristo ressuscitado».
 
Pondo ao nosso lado o Seu anjo, o Senhor quer acompanhar cada momento da nossa existência com o Seu amor e com a Sua protecção, para que possamos combater a boa batalha da fé (cf. 1 Tm. 6, 12) e testemunhar, sem temor nem hesitação, a nossa adesão a Ele, morto e ressuscitado para a nossa redenção.
Invoquemos a Rainha dos anjos e dos santos para que, sustentados pelo nosso anjo da guarda, saibamos ser cada dia autênticas testemunhas da Páscoa do Senhor.

domingo, 20 de abril de 2014

RESSUSCITOU
 

A Ressurreição aconteceu pelo poder do Pai, que ressuscitou Cristo, seu filho, e desta forma introduziu de modo perfeito a sua humanidade – com o seu corpo – na Trindade. É a prova mais forte de sua divindade, é o argumento mais convincente de que a sua doutrina e a sua obra são divinas. Tudo o que Ele disse e o que Ele fez, pela Ressurreição dos mortos recebeu a sua afirmação final. E Jesus, pelo seu poder de Deus, sobe aos céus de corpo e alma (ascensão).

“Todo o poder me foi dado no céu e na terra; ide, pois, anunciai o Evangelho a todos os povos, batizando-os, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, eu estarei sempre convosco, até o fim do mundo” (Mt 28, 18-20)

domingo, 13 de abril de 2014



Reflexão para o Domingo de Ramos



 

O Senhor é aclamado como se faz a um general romano ou a um heroi egípcio quando de sua chegada à sua cidade, à sua terra, após uma gloriosa vitória.

Apenas algumas diferenças: o Senhor ainda vai consumar sua luta e, enquanto os vencedores trazem consigo o espólio dos vencidos e os próprios vencidos como troféus, será o Senhor o próprio espólio, o grande serviçal, o escravo de todos nós.
Esse gesto nos recorda um trecho da segunda leitura de hoje, da Carta de São Paulo aos Filipenses, que diz: “Não deveis fazer nada por egoísmo, ou para sentir-vos superiores aos outros, mas cada um de vós, com toda a humildade, considere os outros superiores a si mesmo, ninguém procure o próprio interesse, mas antes o dos outros.” O Senhor buscou apenas o nosso interesse, ou melhor, o interesse do Senhor é a nossa salvação.

Jesus entra em Jerusalém, montado em um jumentinho. Isso significa que entra na cidade que é sua para fazer com toda a Humanidade, uma missão de paz, ainda que essa paz tenha como preço sua própria vida.
Cristo entra em Jerusalém para entregar-se como oferta ao Pai, em nome de cada um de nós. Ele se coloca em nosso lugar e sofre as consequências que nosso egoísmo, nossa falta de amor e de perdão ocasionaram. Ele é o verdadeiro cordeiro pascal, a verdadeira vítima. Seu corpo é o pão e seu sangue é o vinho. Somos redimidos, para sempre, por seu sangue derramado. De fato, Jesus Cristo é o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.

Outro ensinamento, agora colhido da leitura da Paixão, este ano, a de São Mateus, é sobre a retaliação e a paz . Jesus impede que Pedro continue sua ação de punir o soldado que o ofendera e diz a ele: “Guarde a espada na bainha!” e cura Malcolm. Somos filhos da paz! Nosso Rei é o Principe da Paz, o Pacificador.

Que este início da Semana Santa nos comprometa com o projeto de Jesus para nós. Sejamos irmãos, sejamos filhos do mesmo Pai de nosso Senhor.
Que a humildade e a paz sejam nossos tesouros, recebidos através do sacrifício redentor do Filho de Deus!
Nossa libertação do egoísmo e da ira, da raiva, custou o sangue inocente de Jesus.
Valorizemos, com gratidão e amor, o sacrifíco do Senhor por nós.

Cesar Augusto dos Santos, SJ


terça-feira, 8 de abril de 2014


 VIA-SACRA

 


«Se alguém contemplasse de longe a sua pátria mas separada pelo mar, veria aonde chegar, mas não disporia dos meios para ir até lá. O mesmo se passa connosco… Vislumbramos a meta a alcançar, mas pelo meio está o mar … Ora, a fim de que pudéssemos dispor também dos meios para lá chegar, veio Aquele para quem nós queremos ir… e forneceu-nos o madeiro para atravessarmos o mar. De facto, ninguém pode atravessar o mar presente, se não é levado pela cruz de Cristo… Não abandones [pois] a cruz, e a cruz te levará».

Estas palavras de Santo Agostinho, tiradas do seu Comentário ao Evange­lho de João (2, 2), introduzem-nos na oração da Via-Sacra.

 De facto, a Via-Sacra quer estimular em nós este gesto de nos agarrarmos ao madeiro da Cruz de Cristo ao longo do mar da vida. Por isso, a Via-Sacra não é uma simples prática de devoção popular com carácter sentimental; mas exprime a essência da experiência cristã: «Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me»
(Mc 8, 34).

segunda-feira, 3 de março de 2014

Agarre a vida...

 
Sorria, brinque, chore, morra de amor, sinta, sonhe, grite e, acima de tudo viva.

O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora. Tudo o que vai, volta. E se voltar é porque é feito de amor.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014


O AMOR DO SILÊNCIO DE JESUS
 
 
 
Conforme o dia foi avançando,
Vi chegar o sol com alguma chuva,
De vez em quando.
Mandei-te uma brisa suave,
Para te acariciar,
E pedi-lhe para te abraçar.
Esperei que essa mensagem te chegasse,
E o teu olhar para mim se virasse.
Mas tu nem notaste…

Quando à noite foste dormir,
Mandei-te um raio de luar,
Para em ti refletir,
E eu te poder ver sorrir.
Mas tu nem notaste…

Velei toda a noite a teu lado,
Para te guardar,
E chamei o sol de manhã
Para te despertar.
Mas tu nem notaste…

As minhas lágrimas,
Misturei com as tuas,
Quando vagueaste triste,
 Pelas escuras ruas.
Mas tu nem notaste…

Vi - te triste e só,
E doeu-me ver-te assim,
Quis ser teu amigo,
E tu nem reparaste em mim.
Mandei-te mensagens,
No canto dos passarinhos,
E no murmúrio da folhagem,
Mandei-te carinhos.
Mas tu nem notaste…

Mostrei-te o azul do céu,
Para te alegrar,
E com um raio de sol,
Te quis animar.
Mas tu nem notaste…

Sentei-me contigo na praia,
Para contigo falar,
E mostrei-te o meu amor,
Na grandeza do mar.
Mas tu nem notaste…

Limpei as lágrimas,
Que derramavas,
E encerrei as mágoas,
Que há muito guardavas.
Mas tu nem notaste…

Se levantasses os olhos,
Podias-me ver,
Ando contigo,
Desde que te vi nascer.
Fui eu que te escolhi,
E saberei esperar,
Antes de esmoreceres,
Hás-de-me encontrar.
Vou ficar à tua espera,
Tenho muito amor para te dar,
És livre para escolher,
Somente precisas chamar.

Conceição Ferreira/2004
 

domingo, 26 de janeiro de 2014

JARDIM DAS OLIVEIRAS
 
 
 
Quando contemplamos a beleza de uma árvore nem sempre nos lembramos que o seu segredo está guardado nas raízes. Tem uma história que a fez erguer-se, que a tornou magestosa, mas se permaneceu, se cresceu, se resistiu às intempéries da vida, é porque as suas raízes foram aprofundando. Cresceu em altura,mas também cresceu em profundidade. Há um mistério oculto que acompanha a sua vida.

Carlos Maria Antunes

 

Também estas árvores do Jardim das Oliveiras têm os seus segredos. Aqui Jesus chorou,  teve medo, angustiou-se, e suou sangue, como refere o evangelho de S.Lucas no capítulo 22,39-45
Estas ainda podem ser as mesmas árvores que acolheram a agonia de Jesus.

sábado, 11 de janeiro de 2014


 A VIDA CRISTÃ

 


 A vida cristã deve ser vivida no quotidiano. Não é um parêntesis. Não somos cristãos quando estamos na missa ou quando nos recolhemos em oração. A vida do dia a dia, o trabalho, o tempo livre, o desemprego, a doença… são os lugares onde Deus está connosco e onde somos convidados a viver felizes na sua companhia.

Vivemos a fé com alegria e optimismo. Não temos os olhos fechados, sabemos bem como este mundo está difícil. Mas sem ingenuidade procuramos viver cada acontecimento...
da vida com alegria e optimismo. Será possível? Sim, porque nos apoiamos na força de Jesus ressuscitado e na presença do seu Espírito de amor entre nós.

No centro de tudo está uma forte relação de amizade e intimidade com o Senhor Jesus. Ele é a imagem perfeita do Pai. E também a imagem perfeita do ser humano que pretendemos ser.

Toda esta experiência é feita com forte sentido de comunhão eclesial. Vivemos numa Igreja que se diz de variadas formas: dioceses, paróquias, movimentos, grupos, famílias… A experiência da fé ajudou-nos a superar o individualismo de hoje e leva-nos a uma forte comunhão. Apesar das diferenças, sentimos que estamos unidos numa mesma Igreja.

Outra intuição genial de Dom Bosco é o apelo a uma atitude de serviço responsável. Cada um com os seus talentos, todos somos chamados a construir esta Igreja de Cristo e a transformar este mundo de acordo com o sonho de Deus.


Rui Alberto

terça-feira, 7 de janeiro de 2014


ESPIRITUALIDADE NO DIA A DIA

 

O caminho da espiritualidade tem de conduzir ao quotidiano. Consiste simplesmente em fazer aquilo que é «necessário», aquilo que devo fazer no momento, aquilo que devo a mim e ao meu ser, aquilo que devo ao outro e aquilo que devo a Deus. (...)


A espiritualidade tem de ser uma coisa concreta. Esta revela-se na configuração do dia, através de rituais curativos.
Revela-se num relacionamento amável com os seres humanos, na disponibilidade para ajudar quando os outros precisam do meu trabalho, e numa ocupação em que sirvo as pessoas e não a minha própria imagem. O facto de um ser humano ser espiritual ou não é uma coisa que, segundo São Bento, conseguimos ler sempre no seu quotidiano: na sua maneira de lidar com as pessoas, como organiza o seu tempo e, não menos importante, como lida consigo próprio. Torna-se assim evidente se ele faz girar tudo à sua volta ou, em última análise, à volta de Deus.

Anselm Grun

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

DÁ-ME FORÇAS

 
 
 
"Dá-me, ó Deus, forças para tornar o meu amor benéfico e útil.
Dá-me forças para jamais desprezar o pobre nem curvar os joelhos ante o poder insolente.
Dá-me forças para levantar o espírito bem alto, acima das futilidades do dia-a-dia.
Dá-me forças para que me humilhe, com amor, diante de Ti.



Não sou mais que um farrapo de nuvens de outono, vagueando inútil pelo céu, ó Sol glorioso!
Se é Teu desejo e Teu contentamento, toma o meu nada, pinta-o de mil cores, risca-o de ouro,
fá-lo flutuar ao vento, e espalha-o pelo céu em múltiplas maravilhas...
E depois, se for Teu desejo terminar à noite tal recreio,
eu desaparecerei, esvanecendo-me em trevas,
ou talvez num sorriso de alvorada,
na frescura da pureza transparente".
 
 
DIA DE REIS


 

«Os magos vindos do Oriente- gentes vindas de outros mundos, estranhos para a terra de Israel – deixaram-se conduzir, na noite, por uma estrela.

Leram os sinais e ousaram seguir-lhe o rasto.

Possivelmente, já todos nós, por mais frágil quesintamos que é a nossa fé, experimentámos um dia o brilho intenso de uma estrela.

Um brilho vislumbrado no segredo do coração.

Não basta o cintilar dessa luz, é necessário abrir-se ao caminho. Diante dos sinais, somos convocados para avançar e a não ter medo dos passos incertos.

Podemos ficar presos na nostalgia, também de Deus, só porque não arriscámos dar um passo».

Carlos Maria Antunes