Erguendo a voz, Jesus disse:

Quem acredita em Mim, não é em Mim que acredita, mas Naquele que me enviou; e quem Me vê a Mim, vê Aquele que Me enviou.

Eu vim como luz ao mundo, para que todo aquele que crê em Mim não permaneça nas trevas. (João 12, 44-46)



terça-feira, 8 de abril de 2014


 VIA-SACRA

 


«Se alguém contemplasse de longe a sua pátria mas separada pelo mar, veria aonde chegar, mas não disporia dos meios para ir até lá. O mesmo se passa connosco… Vislumbramos a meta a alcançar, mas pelo meio está o mar … Ora, a fim de que pudéssemos dispor também dos meios para lá chegar, veio Aquele para quem nós queremos ir… e forneceu-nos o madeiro para atravessarmos o mar. De facto, ninguém pode atravessar o mar presente, se não é levado pela cruz de Cristo… Não abandones [pois] a cruz, e a cruz te levará».

Estas palavras de Santo Agostinho, tiradas do seu Comentário ao Evange­lho de João (2, 2), introduzem-nos na oração da Via-Sacra.

 De facto, a Via-Sacra quer estimular em nós este gesto de nos agarrarmos ao madeiro da Cruz de Cristo ao longo do mar da vida. Por isso, a Via-Sacra não é uma simples prática de devoção popular com carácter sentimental; mas exprime a essência da experiência cristã: «Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me»
(Mc 8, 34).

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