Erguendo a voz, Jesus disse:

Quem acredita em Mim, não é em Mim que acredita, mas Naquele que me enviou; e quem Me vê a Mim, vê Aquele que Me enviou.

Eu vim como luz ao mundo, para que todo aquele que crê em Mim não permaneça nas trevas. (João 12, 44-46)



segunda-feira, 27 de junho de 2011

O significado da luz ao lado do Sacrário.

Uma lâmpada permanentemente acesa ao lado do sacrário, lembra-nos uma verdade de fé fundamental: a presença de Jesus no Santíssimo Sacramento.
O sacrário para nós é ponto de encontro com Jesus, Deus verdadeiro que quis ser Deus connosco, pisando o nosso chão, armando a sua tenda no meio de nós é... - mistério de amor! - Quis ser para nós pão que alimenta e dá vida. A lâmpada acesa lembra-nos que Jesus está no sacrário primeiramente para ser levado aos enfermos que não podem participar da Eucaristia. Comunhão fora da missa liturgicamente não é correcta embora a Igreja o permita nos casos de ausência do sacerdote.
Em segundo lugar, o pão consagrado é conservado no sacrário para adoração de todos os fiéis. É bonito ver o povo de Deus fazendo um pequeno deserto dentro das nossas igrejas para, no silêncio, falar a Jesus Cristo e ouvi-lo.
A visita ao Santíssimo Sacramento é um acto de fé muito bonito de que se valeram muitos homens e mulheres que hoje veneramos como santos de Deus. Sendo para nós verdade de fé a presença de Jesus na Eucaristia, vale a pena alertar aqueles irmãos que entram numa Igreja e oram diante de todas as imagens e passam diante do sacrário sem se dar conta que ali se conserva o pão eucarístico, que ali está Jesus Cristo, o único mediador entre Deus e os homens.
Todo o cuidado é pouco com a dignidade e o respeito que se deve dar ao sacrário, que é o coração de toda igreja, de todo templo católico. Vem de longe, lá do século 13 o costume de se conservar uma luz diante do sacrário com o pão consagrado.
No século 14, o hábito já estava consolidado por todo o mundo. No antigo código de Direito Canónico, prescrevia-se que a matéria que alimenta a luz do sacrário deveria ser azeite puro de oliva ou cera de abelha. Salientava-se assim o caráter sacrificial da lâmpada que se consome enquanto ilumina.
No actual código, os cânones 938 e 939 dispõem sobre como deve ser o sacrário e o cuidado que se deve ter com ele. E o cânone 940 prescreve: Diante do tabernáculo em que se conserva a santíssima Eucaristia, brilhe continuamente uma lâmpada especial, com a que se indique e se reverencie a presença de Cristo.

Padre Cido Pereira

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Festa de Corpus Christi

"Isto é o meu corpo que será entregue por vós". Estas são palavras de Jesus Cristo dirigidas aos seus apóstolos na última ceia, antes de beber o cálice da vontade do Pai, por amor, pois amou-nos até o fim.
É comum que nos últimos momentos da vida sejam ditas as palavras mais preciosas e as verdades mais profundas. É também nesse momento em que a pessoa busca deixar para seus amados o fruto da sua vida, aquilo que construiu com tanto esforço e dedicação ao longo dos anos. No tempo de Jesus, os judeus que eram pais de família, antes de morrer, não necessariamente já estando às portas da morte, costumavam realizar essa reunião em que, estando presentes todos os filhos, ele dava seu "testamento espiritual" e os abençoava.
Naquela que chamamos a "Última Ceia" (e Ele sabia que seria a última, já que se entregou livremente), Jesus vai reunir os seus discípulos, aqueles que Ele mesmo havia escolhido para conviver durante toda a sua vida pública, e deixa-lhes sua "herança", seu "testamento espiritual". Jesus reúne-os para partilhar com eles a última refeição e dar-lhes o seu maior presente: o mandamento do amor e a Eucaristia. As palavras de Jesus naquela última ceia têm valor de testamento, são solenes.
Este Sacramento que Cristo nos deixou é o mais importante da Igreja, a sua maior riqueza, pois nele está presente o próprio Cristo, de forma única e particular. O Senhor se deu aos discípulos e, através deles, no tempo, a todos nós que somos seus discípulos. É este o tesouro da Igreja, é o que temos a oferecer ao mundo faminto de Deus, sedento de paz: Jesus Cristo que se faz presente e se dá todo, inteiro, a nós na Eucaristia

terça-feira, 21 de junho de 2011


BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!


Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Machado de Assis

segunda-feira, 20 de junho de 2011

AMOR ...

O teu nome é Jesus
Foste pregado na Cruz
Morreste para nos salvar

Vieste agitar o mundo
E com teu amor profundo
Tudo quiseste renovar

És dádiva Divina
E o teu amor só combina
Com quem a Ti se entregar

Gostas de todos do mesmo jeito
Mas defendes a preceito
Aqueles que vês humilhar


E daí nasce o nosso amor
Saber que o Salvador
Combate em nosso lugar

E a dor não fica sozinha
Porque a Tua Luz caminha
Na frente para nos animar

E essa Luz doce e clemente
Vai-se movendo lentamente
Ao ritmo do nosso caminhar

E quando a Luz desaparece
O nosso coração estremece
Com medo de não a alcançar

Porque só Tu és alegria
És a luz do meio-dia
E podes ser luz do luar

Podes estar em qualquer ponto
Sabemos que estás sempre pronto
Para nos acolher e amar


Conceição Ferreira


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Santíssima Trindade!



As três pessoas da Santíssima Trindade é um só Deus em Três Pessoas distintas. O Pai, o Filho e o Espírito Santo, possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, bondade e santidade. Apesar disso, através da história, a Igreja tem observado que certas atividades são mais apropriadas a uma pessoa que a outra. A Criação do mundo é mais apropriada ao Pai, a redenção ao Filho e a Santificação, ao Espírito Santo. Nenhuma das Três pessoas Trinitárias exerce mais ou menos poder sobre as outras. Cada uma delas tem toda a divindade, todo o poder e toda a sabedoria. E justamente, nesta breve dissertação, constatamos a profundidade do mistério da Santíssima Trindade, ante a complexidade em assimilar a magnitude de Três pessoas distintas formando um só Deus. Trata-se, portanto, de um grande mistério, central da fé cristã. As Escrituras são claras a respeito da Santíssima Tindade, desde o antigo, até o novo Testamento.

A festa da Santíssima Trindade é um dos dias mais importantes do ano litúrgico. Nós, como cristãos a celebramos convictos pelos ensinamentos da Igreja, que possui a plenitude das verdades reveladas por Cristo. É dogma de fé estabelecido, a essência de um só Deus em Três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. É um mistério de difícil interpretação, impossível, de ser assimilado pelas limitações humanas.

Há séculos a Santa Igreja ensina o mistério de Três Pessoas em um só Deus, baseada nas claras e explícitas citações bíblicas. Mas desaconselha a investigação no sentido de decifrar tão grande mistério, dada a complexidade natural que avança e se eleva para as coisas sobrenaturais.

Santo Agostinho de Hipona, grande teólogo e doutor da Igreja, tentou exaustivamente compreender este inefável mistério. Certa vez, passeava ele pela praia, completamente compenetrado, pediu a Deus luz para que pudesse desvendar o enigma. Até que deparou-se com uma criança brincando na areia. Fazia ela um trajeto curto, mas repetitivo. Corria com um copo na mão até um pequeno buraco feito na areia, e ali despejava a água do mar; sucessivamente voltava, enchia o copo e o despejava novamente. Curioso, perguntou à criança o que ela pretendia fazer. A criança lhe disse que queria colocar toda a água do mar dentro daquele buraquinho. No que o Santo lhe explicou ser impossível realizar o intento. Aí a criança lhe disse: “É muito mais fácil o oceano todo ser transferido para este buraco, do que compreender-se o mistério da Santíssima Trindade”. E a criança, que era um anjo, desapareceu...

Santo Agostinho concluiu que a mente humana é extremante limitada para poder assimilar a dimensão de Deus e, por mais que se esforce, jamais poderá entender esta grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio. Só o compreenderemos plenamente, na eternidade, quando nos encontrarmos no céu com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Ao participarmos da Santa Missa observamos que, desde o início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária final, constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade, particularmente durante a pregação eucarística. As orações que o padre pronuncia após a consagração, que por certo são dignas de serem ouvidas com atenção e recolhimento, são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, em unidade com o Espírito Santo. E é na missa onde o cristão logra vislumbrar, pela graça do Espírito Santo, o mistério da Santíssima Trindade. Devemos, neste momento, invocar a Deus Trino, que aumente nossa fé, porque sem ela, será impossível crer neste mistério, mistério de fé no sentido estrito. Mesmo sem conseguir penetrar na sua essência o cristão deverá, simplesmente, crer nele.

O mistério da Santíssima Trindade é uma das maiores revelações feita por Nosso Senhor Jesus Cristo. Os judeus adoram a unicidade de Deus e desconhecem a pluralidade de pessoas e a sua unidade substancial. Os demais povos adoram a multiplicidade de deuses. O cristianismo é a única religião que, por revelação de Jesus, prega ser Deus uno em três pessoas distintas:

DEUS PAI – Não foi criado e nem gerado. É o “princípio e o fim, princípio sem princípio”; por si só, é Princípio de Vida, de quem tudo procede; possui absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo. Atribui-se ao Pai a Criação do mundo.

DEUS FILHO – Procede eternamente do Pai, por quem foi gerado, não criado. Gerado pelo Pai porque assumiu no tempo Sua natureza humana, para nossa Salvação. É Ele Eterno e consubstancial ao Pai (da mesma natureza e substância). Atribui-se ao Filho a Redenção do Mundo.

DEUS ESPÍRITO SANTO – Procede do Pai e do Filho; é como uma expiração, sopro de amor consubstancial entre o Pai e o Filho; pode-se dizer que Deus em sua vida íntima é amor, que se personaliza no Espírito Santo. Manifestou-se primeiramente no Batismo e na Transfiguração de Jesus; depois no dia de Pentecostes sobre os discípulos. Habita nos corações dos fiéis com o dom da caridade. Atribui-se ao Espírito Santo a Santificação do mundo.

O Pai é pura Paternidade, o filho é pura Filiação e o Espírito Santo, puro nexo de Amor. São relações subsistentes, que em virtude de seu impulso vital, saem um ao encontro do outro em perfeita comunhão, onde a totalidade da Pessoa está aberta à outra distintamente. Este é o paradigma supremo da sinceridade e liberdade espiritual a que devem ter as relações interpessoais humanas, num perfeito modelo transcendente, só assim, compreensível ao entendimento humano. É desta forma que devemos conhecer a mensagem a Santíssima Trindade, mesmo sem alcançar os segredos do seu mistério. Desta maneira, devemos nos comprometer a adquirir certas atitudes nas nossas relações humanas. A Igreja nos convida a “glorificar a Santíssima Trindade”, como manifestação da celebração. Não há melhor forma de fazê-lo, senão revisando as relações com nossos irmãos, para melhorá-las e assim viver a unidade querida por Jesus: “Que todos sejam um”.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Espírito Santo

Vem Senhor Jesus
Dá-me o teu Espírito Santo
Quero caminhar na tua Luz
Cobre-me com o teu manto

Transforma a minha vida
Numa vida de Santidade
Para te poder servir
Com amor e dignidade

Envolve-me na tua vontade
Que eu não te vou resistir
Conheço a tua bondade
Por isso te quero servir

Conduz-me pela tua mão
Se eu estiver muito insegura
Que às vezes a minha visão
Caminha na noite escura

Sabes das minhas fraquezas
E como às vezes quero fugir
Mas com as tuas delicadezas
Sabes-me sempre conduzir

Dá-me a graça de saber agir
Mostra-me quando me hei-de calar
Ensina-me a saber ouvir
Para os outros não silenciar

Quero sair do pecado
Começar uma vida nova
Dá-me um coração renovado
E podes-me pôr à prova

Renova-me na contrição
Tira-me o ressentimento
Dá-me o dom do perdão
Esse nobre sentimento

Cura-me Espírito Santo
Para te poder servir
Mostra-me a Tua Luz
Para te poder seguir

Dou-te o meu sim com encanto
Levanta-me no teu poder
Enche-me do teu Espírito Santo
Para me poder erguer

Faz-me sair das trevas
Dá-me a tua Luz Admirável
Não quero viver em guerras
Ensina-me a ser amável

Quero ser teu instrumento
Ajudar nas conversões
Quero ser um elemento
Das tuas legiões

Quero reconciliar-me Contigo
Sinto que me estás a tocar
Se não fosses meu amigo
Não me vinhas perdoar

Coloco-me ao teu dispor
Obedeço ao que quiseres
Sei que és o meu Senhor
Farei tudo o que disseres

Entrego-te a minha vida
Feita de alegrias e dores
Desculpa se não foi vivida
Adorando-te com louvores

Como o filho pródigo
Também eu aqui estou
Não segui o teu código
E tudo me faltou

Prostro-me a teus pés
Para me entregar
Sabendo quem és
Quero-me em ti abandonar

Conheces o meu embaraço
Nem perguntas por onde andei
Apertas-me no teu abraço
Mesmo sabendo que falhei

Fazes-me uma festa
Com os melhores manjares
E unges a minha testa
Com óleo dos teus altares

Aqui estou para dizer
Que já aprendi a lição
Sem Ti não sei viver
Ofereço-te o meu coração

Abraça-me com o teu Espírito
Fica sempre junto de mim
Dá-me um coração contrito
Até que chegue o meu fim

Conceição Ferreira









Pentecostes



Na manhã de Pentecostes, desceu o Espírito Santo em forma de línguas de fogo sobre os apóstolos, e foi ali que começou a Igreja de Cristo.
Jesus já ressuscitado, cumpre assim a sua grande promessa. Deixa chegar até aos seus seguidores o dom inestimável do Espírito Santo, continuador da obra redentora da acção messiânica instaurada por Jesus.
Tudo na vida da Igreja, será doravante obra deste mesmo Espírito.
O Paráclito, concede os seus dons conforme lhe apraz, a fim de que cada um, ponha ao serviço dos outros a graça recebida.
O Espírito Santo não pousa sobre qualquer um, mas, somente sobre os que purificam as suas almas do pecado. Ele não habita num corpo entregue ao pecado, mesmo que aí tenha habitado noutra altura.
Quando se deixa entrar o mal, o Espírito Santo afasta-se com tristeza sentindo-se constrangido.
Por isso S. Paulo diz: não sabeis que sois templos de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
Deus enviou o Espírito Santo através de Seu Filho Jesus Cristo, para realizar no interior de cada homem a obra da salvação. É neste Espírito, que no dia de Pentecostes, diante da multidão, teve início a união dos povos pela fé, por meio da pregação do Evangelho.
Consumada a obra que o Pai confiou ao Filho na terra, fica santificada a Igreja e deste modo os fiéis que dela querem participar. Fiéis que encontram assim o caminho para o Pai por Cristo num só Espírito.
Fortalecidos na Eucaristia pela força do mesmo Espírito em Cristo, chegamos ao Pai neste banquete celeste que é união íntima com Deus. Ele é Espírito de vida, é fonte de água que jorra para a vida eterna.
De mãos dadas com os irmãos comungamos do mesmo Espírito, trazido pela palavra, até à mesa da Eucaristia. Recordamos assim a última Ceia e festejamos a Páscoa da Ressurreição. Na certeza que Deus deseja ardentemente oferecer-se aos filhos e ficar na sua companhia até ao final dos tempos. Jesus bate à porta de cada um de nós, e diz:
Se alguém ouvir a minha voz e abrir, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo.

terça-feira, 7 de junho de 2011




PARA TI JESUS!!!

Adoças o meu coração
Quando falas comigo,
E é tão grande a união
Que sem falar tudo te digo.

É intenso o teu amar,
A nada fica indiferente,
Que o acto de te adorar
Passa a ser permanente.

Sinto a tua mansidão,
O teu sorriso indulgente,
Curas o meu coração
Quando está triste e doente.

Num abraço de amor,
Falas ao meu consciente,
E afagas a minha dor
Com um ar paciente.

Tens doçura no olhar,
Trazes sempre a paz contigo,
E com o teu jeito de amar,
Afastas de mim o perigo.

Conceição Ferreira
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


Sagrado Coração de Jesus é uma devoção praticada pela Igreja Católica que se comemora todas as primeiras Sextas-feiras de cada mês. Consiste na veneração do Coração de Jesus.
A origem desta devoção deve-se a Santa Margarida Maria Alacoque, uma religiosa de uma Congregação conhecida como Ordem da Visitação. A Santa Margarida Maria teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu pessoalmente de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Foram três as aparições de Jesus: A primeira, deu-se a 27 de Dezembro de 1673, a segunda em 1674 e, a terceira, em 1675.[1]

Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da Sua divina misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Disse Ele, numa dessas ocasiões a Santa Margarida: "Prometo-te, pela Minha excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu Coração, conceder a todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final; não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos, e Meu Divino Coração lhes será seguro refúgio nessa última hora".
Não se sabe quem compôs a lista com as 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus, tiradas das revelações de Nosso Senhor a Santa margarida Maria Alacoque. Sabe-se só que é fidedigno. As promessas estão de fato contidas nas revelações – e que o trabalho anónimo foi de grande mérito e utilidade.
M. Kemper, um modesto comerciante de Dayton, cidadezinha norte-americana, iniciou, em 1882, um trabalho de ampla divulgação delas.
A partir desta primeiro impulso, tiveram propagação mundial. Normalmente são conhecidas como as 12 Promessas do Coração de Jesus, a mais importante das quais, é a 12ª, chamada a GRANDE PROMESSA.[2]

12 Promessas do Sagrado Coração de Jesus
Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.
Estabelecerei a paz nas suas famílias.
Abençoarei os lares onde for exposta e honrada a imagem do Meu Sagrado Coração.
Hei-de consolá-los em todas as dificuldades.
Serei o seu refúgio durante a vida e em especial na hora da morte.
Derramarei bênçãos abundantes sobre todos os seus empreendimentos.
Os pecadores encontrarão no Meu Sagrado Coração uma fonte e um oceano sem fim de Misericórdia.
As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
As almas fervorosas ascenderão rapidamente a um estado de grande perfeição.
Darei aos sacerdotes o poder de tocarem os corações mais empedernidos.
Aqueles que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no Meu Sagrado Coração e d’Ele nunca serão apagados.
Prometo-vos, no excesso de Misericórdia do Meu Coração, que o Meu Amor Todo-Poderoso concederá, a todos aqueles que comungarem na Primeira Sexta-Feira de nove meses seguidos, a graça da penitência final; não morrerão no Meu desagrado nem sem receberem os Sacramentos: o Meu Divino Coração será o seu refúgio de salvação nesse derradeiro momento.