Erguendo a voz, Jesus disse:

Quem acredita em Mim, não é em Mim que acredita, mas Naquele que me enviou; e quem Me vê a Mim, vê Aquele que Me enviou.

Eu vim como luz ao mundo, para que todo aquele que crê em Mim não permaneça nas trevas. (João 12, 44-46)



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O TEU VALOR!


Dentro de ti, quero ensinar-te a ver cada coisa com o seu real tamanho e valor, porque às vezes vês grandes demais problemas pequenos, e não prestas atenção a grandes maravilhas… Como tu!

Quando aprenderás a olhar para ti como se contempla uma maravilha? Quando aprenderás a ver-te como eu te vejo?

Não te olho à procura de perfeições, não te exijo que sejas diferente do que és para gostar de ti e para me encantar ao olhar-te. Basta-me que sejas assim como és. 

Se tu soubesses do que és capaz, tirarias finalmente muitos projectos da gaveta do teu Coração e darias passos que antes julgavas maiores do que as pernas.
Porque se tu soubesses do que és capaz, as tuas pernas cresceriam…"


domingo, 13 de janeiro de 2013

NASCEMOS…
 
 
 
Enganam-se os que pensam que só nascemos uma vez.
Para quem quiser ver a vida, está cheia de nascimentos
Nascemos muitas vezes ao longo da infância
quando os olhos se abrem em espanto e alegria.
Nascemos nas viagens sem mapa que a juventude arrisca.
Nascemos na sementeira da vida adulta,
entre invernos e primaveras maturando
a misteriosa transformação que coloca na haste a flor
e dentro da flor o perfume do fruto.
Nascemos muitas vezes naquela idade
onde os trabalhos não cessam, mas reconciliam-se
com laços interiores e caminhos adiados.
Enganam-se os que pensam que só nascemos uma vez.
Nascemos quando nos descobrimos amados e capazes de amar.
Nascemos no entusiasmo do riso e na noite de algumas lágrimas.
Nascemos na prece e no dom.
Nascemos no perdão e no confronto.
Nascemos em silêncio ou iluminados por uma palavra.
Nascemos na tarefa e na partilha.
Nascemos nos gestos ou para lá dos gestos.
Nascemos dentro de nós e no coração de Deus.
 José Tolentino Mendonça
 



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O OLHAR DO AMIGO
 
"Nós adoecemos da ausência de amigos. Precisamos desse reconhecimento mútuo, pessoa a pessoa: um reconhecimento não fundado no confronto ou na competição, mas no afeto; não determinado meramente pelas leis da justiça ou pelos vínculos de sangue, mas assente na gratuidade.
 

O olhar do amigo é uma âncora. A ela nos seguramos em estações diferentes da vida para receber esse bem inestimável de que temos absoluta necessidade e que, verdadeiramente, só a amizade nos pode dar: a certeza de que somos acompanhados e reconhecidos. Sem isso a vida é uma baça surdina destinada ao esquecimento."

José Tolentino Mendonça