Erguendo a voz, Jesus disse:

Quem acredita em Mim, não é em Mim que acredita, mas Naquele que me enviou; e quem Me vê a Mim, vê Aquele que Me enviou.

Eu vim como luz ao mundo, para que todo aquele que crê em Mim não permaneça nas trevas. (João 12, 44-46)



quinta-feira, 23 de junho de 2011

Festa de Corpus Christi

"Isto é o meu corpo que será entregue por vós". Estas são palavras de Jesus Cristo dirigidas aos seus apóstolos na última ceia, antes de beber o cálice da vontade do Pai, por amor, pois amou-nos até o fim.
É comum que nos últimos momentos da vida sejam ditas as palavras mais preciosas e as verdades mais profundas. É também nesse momento em que a pessoa busca deixar para seus amados o fruto da sua vida, aquilo que construiu com tanto esforço e dedicação ao longo dos anos. No tempo de Jesus, os judeus que eram pais de família, antes de morrer, não necessariamente já estando às portas da morte, costumavam realizar essa reunião em que, estando presentes todos os filhos, ele dava seu "testamento espiritual" e os abençoava.
Naquela que chamamos a "Última Ceia" (e Ele sabia que seria a última, já que se entregou livremente), Jesus vai reunir os seus discípulos, aqueles que Ele mesmo havia escolhido para conviver durante toda a sua vida pública, e deixa-lhes sua "herança", seu "testamento espiritual". Jesus reúne-os para partilhar com eles a última refeição e dar-lhes o seu maior presente: o mandamento do amor e a Eucaristia. As palavras de Jesus naquela última ceia têm valor de testamento, são solenes.
Este Sacramento que Cristo nos deixou é o mais importante da Igreja, a sua maior riqueza, pois nele está presente o próprio Cristo, de forma única e particular. O Senhor se deu aos discípulos e, através deles, no tempo, a todos nós que somos seus discípulos. É este o tesouro da Igreja, é o que temos a oferecer ao mundo faminto de Deus, sedento de paz: Jesus Cristo que se faz presente e se dá todo, inteiro, a nós na Eucaristia

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